Esta é rapidinha.
Cá estou mergulhado em trabalho. Bancos de dados circulam ao redor da minha cabeça me desafiando a desvendá-los nas próximas horas.
Toca o telefone.
Meu banco.
Quer que eu diga que ele pode sacar 50 pratas da minha conta todo mês para concorrer a um prêmio.
Não presto muita atenção. Me limito a dizer que não é minha política decidir nada por telefone e que, se quiser vou ao banco ou vejo na Internet.
A moça, muito simpática é verdade, pondera:
– O senhor prefere ter que sair de casa, ir ao banco, enfrentar uma fila, esperar o gerente que pode ter um monte de gente para atender?
– Prefiro sim! Desse jeito EU decido quando ir cuidar deste assunto, se vocês me ligam são vocês que estão decidindo quando devo parar e atendê-los.
Será que tem muita gente que ama, adora mesmo de paixão receber ligações de telemarketing? Acho que não, acho que a maioria fica puta como eu, só que muitos devem aceitar a oferta por se sentir constrangida ou para se ver logo livre.
Ou seja: telemarketing é um chato batendo na sua porta se lixando se você está gostando ou não daquilo desde que vc dê a ele alguma grana.
A propósito quem me ligou foi o banco Unibanco.