Um dos tópicos que mais me encanta há algum tempo é a natureza da nossa consciência, dos nossos sentimentos, da nossa alma ou o que quer que seja isso que percebemos como nossa essência.
Depois que começamos a criar inteligência artificial foi inevitável pensarmos em consciência artificial e logo a ficção científica criou os robôs com alma.
Aliás, já em Metrópolis de Fritz Lang, e portanto muito antes da IA, já nos perguntávamos se era possível criar vida artificial com alma.
Esse filme espanhol caminha justamente por ai, pode não ser de todo surpreendente e a direção é lenta para quem está acostumado com a velocidade dos filmes de Hollywood, mas isso dá tempo para pelo menos uma bela cena durante uma dança que me lembrou uma outra cena de Sofia Coppola em Encontros e Desencontros.
Para quem gosta do ritmo do cinema europeu e se interessa por esses questionamentos sobre a alma humana acho que é uma boa pedida, eu gostei de ter assistido: Eva, um novo começo.