“… e que nosso senhor perdoe meus pecados e abenoe toda a minha famlia, amm!”
Ela termina sentindo os joelhos doerem levemente depois da longa orao, mas o corao leve e o sorriso da certeza das benos no rosto compensam o longos minutos dirios diante da pequena banqueta de madeira crua e mal pregada que fica encostada parede de tijolos, bem sob a janela por onde entra a luz forte do sol e a brisa do mar distante l do outro lado da favela.
Fazendo o sinal da cruz ela observa o pequeno crucifixo sobre a banqueta, bem ao lado do livro de cnticos, as nicas coisas que ela mantm em seu simples altar!
O dia que comea com uma orao um dia que pertence ao senhor! E ela segue os seus afazeres cantarolando. A comida do seu marido, vigia noturno, precisa ficar pronta antes das 9h da manh pois lodo depois ela precisa sair para o cabeleleiro onde trabalha.