O Rio de Janeiro, que já foi a cidade dos quase quarenta graus, agora é a cidade dos quase 50.
O mundo parece em compasso de espera, suspenso entre a expiração e uma nova tomada de ar.
Está desbotada. A bandeira. Somente pela força de esperança e edição de imagem ela aparece com alguma vida.
A pátria, que já foi o valor máximo de cada sociedade já não impressiona, já não oferece segurança, não é um berço esplêndido por quem os filhos, órfãos, não fugiam à luta.
Mas talvez seja o melhor caminho. Sem pátrias, um planeta unido na diversidade e na busca de significado.